História
A emancipação política do Brasil ocorreu em 1822, quando o País libertou-se do jugo português.
Embora o processo de Independência tenha sido pacífico, as Províncias do Pará, do Maranhão, do Piauí, da Bahia e da Cisplatina rebelaram-se contra a nova ordem política vigente e declararam-se fiéis à Corte de Lisboa.
Com a finalidade de consolidar a independência do Brasil e apaziguar os revoltosos, em meio às campanhas de pacificação, D. Pedro I criou o Batalhão do Imperador, em janeiro de 1823 (clique aqui para acessar o Decreto de criação do Batalhão).
O Batalhão do Imperador foi composto por militares de elevado conceito e valor, incluindo o Tenente Luís Alves de Lima e Silva. O batismo de fogo da Unidade, sempre fiel ao Imperador, foi na Província da Bahia, onde haveria a maior resistência. O Coronel José Joaquim de Lima e Silva ─ que comandava o Batalhão do Imperador ─ assumiu o Comando Geral do "Exército Pacificador" e ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. O Exército Brasileiro entrou em Salvador, consolidando a retomada da cidade e o fim da ocupação portuguesa no Brasil. Cabe destacar que nessa campanha o então Tenente Luís Alves combateu ao lado da então 1º Cadete Maria Quitéria de Jesus, célebre por ter-se disfarçado de homem para poder alistar-se e defender a nação que ora surgia (mais tarde, após ser descoberta, Maria Quitéria foi, por sua bravura, autorizada a permanecer na tropa, passando a utilizar um saiote à escocesa para distingui-la dos demais militares).
Maria Quitéria de Jesus e seu saiote
Laureado de êxitos em combate, o Batalhão do Imperador foi novamente empregado, agora na Guerra da Cisplatina, em 1825, destacando-se o Capitão Luís Alves de Lima e Silva.
A brilhante e reconhecida ascensão de Caxias ao posto de Major permitiu que ele se tornasse o Subcomandante da Unidade, cujo Comandante era o seu tio, o Coronel Manoel da Fonseca de Lima e Silva.
Diferentemente da gloriosa trajetória de Caxias, o Primeiro Reinado não conseguira estabelecer-se, resultando na abdicação de D. Pedro I. O Batalhão do Imperador foi então extinto, vindo a renascer em 1933, com a denominação de Batalhão de Guardas, sediado na cidade do Rio de Janeiro, Capital Federal na época.
O Duque de Caxias por volta de 1870
Com a transferência da Capital Federal para Brasília, essa unidade de elite foi transferida para o Planalto Central, passando a denominar-se BATALHÃO DA GUARDA PRESIDENCIAL.
Nas últimas décadas, o BGP vem cumprindo missões ímpares no âmbito do Exército Brasileiro, em especial ao executar a Guarda e o Cerimonial da Presidência da República, de Chefes de Estado e do Corpo Diplomático, ao ser empregado em Operações de Garantia da Lei e da Ordem e ao representar o Exército e o País em solenidades e eventos diversos, seja com a sua consagrada Banda de Música, seja com frações de tropa em demonstrações de ordem unida sem comando.
Como justo reconhecimento ao seu primeiro Porta Estandarte, que veio a ser relacionado como o Patrono do Exército Brasileiro, a Unidade, em 2001, recebeu a denominação histórica de "BATALHÃO DUQUE DE CAXIAS".
Chegada do BGP a Brasília, vindo do Rio de Janeiro - RJ
Vista aérea do BGP em 1960 (na parte de baixo, pavilhão de comando sendo construído)
Guarda-Bandeira na Esplanada dos Ministérios em 1961
Flagrante da construção do BGP em 1960
Flagrante da construção do BGP em 1960
Guarda de honra para o Presidente Jânio Quadros em 1961
Parada diária do BGP em 1961