Sabe-se que a arte musical está intrinsecamente ligada às operações de cunho militar.
D. Pedro I, em 18 de janeiro de 1823, escolheu pessoalmente os homens para integrar a sua guarda, criando o Batalhão do Imperador, origem do Batalhão da Guarda Presidencial. Incluiu ainda 24 músicos entre os selecionados, o que principiou a corporação musical deste Batalhão. Em 1933, o então Presidente da República, Getulio Vargas, restabelece sua guarda pessoal, com a denominação de Batalhão de Guardas, não deixando de enfatizar uma Banda de Música, elevando o efetivo para 35 músicos. Com a transferência da Capital Federal para Brasília, parte do efetivo do Batalhão de Guardas e de sua Banda de Música foi movimentado para o Planalto Central, agora com a denominação de Batalhão da Guarda Presidencial. A Banda de Música do BGP tem hoje um efetivo previsto de 93 militares músicos, entre oficiais, subtenentes, sargentos e cabos. Possui uma excelente equipe de corneteiros, composta por 3 sargentos, 4 cabos e 20 soldados, e é precursora na criação do reconhecido Grupo de Gaitas de Fole e Tambores. Atualmente é comandada e regida pelo 1º Tenente QAO Músico Gileno Silva Ferreira.